UM HOMEM E A NATUREZA.

Risco dos cemitérios ao meio-ambiente será debatido na Ecofair

 

Esta palestra será realizada no sábado dia 19 de maio e proferida pelo Geólogo e mestre em Engenharia Civil Leziro Marques Silva, em paralelo à palestra que abordará a importância do Controle do Mexilhão Dourado para as estações de captação e tratamento de água.

A feira Ecofair ocorre dos dias 16 a 19 de maio em Sorocaba/SP e reunirá empresas referências no segmento de sustentabilidade da região.

 

As feiras Ecofair e Exprotege com focos em sustentabilidade, meio ambiente e segurança do trabalho, recebem dia 19 de maio duas palestras abertas ao público em geral e que abordam temas de bastante relevância para a sociedade. A primeira delas abordará a destinação dos corpos humanos e animais mortos no Brasil e no mundo e os impactos no meio ambiente, sob o tema “Risco Potencial dos Cemitérios ao Meio Ambiente”, e será proferida pelo Geólogo e mestre em Engrenharia Civil Leziro Marques Silva, professor e pesquisador da Universidade São Judas Tadeu – SP e diretor Técnico da Eco-Engeo Soluções Ambientais, de Itu/ SP.

 

“A palestra abordará uma visão temporal dos cemitérios na evolução das comunidades urbanas e os impactos ambientais negativos para a saúde pública, para os solos e para as águas subterrâneas”, antecipa o professor Leziro. Segundo ele, a palestra apresentará ao publico presente os resultados e conclusões de pesquisa nacional em 970 cemitérios públicos e particulares, bem como tecnologias desenvolvidas para preservação ambiento sanitária como assepsia do subsolo, lajes com contenção dos jazigos, etc e uma abordagem paralela das novas tecnologias funerárias para disposição de cadáveres.

 

Controle dos mexilhões dourados

 

Mexilhão dourado é um molusco de, no máximo, quatro centímetros de comprimento e proveniente dos rios do Sudeste Asiático, e foi introduzido no Brasil através da água de lastro dos navios que fazem o transporte de cargas das regiões asiáticas para a América do Sul.Por se tratar de uma espécie exótica, o mexilhão dourado não possui predadores, o que causa consequente alastramento desta espécie pelas bacias hidrográficas brasileiras.

 

O efeito deste alastramento será debatido por meio da palestra também no dia 19 de maio, intitulada “Controle do Mexilhão Dourado”, que será proferida pelo profissional Alexandre Rodrigues Toccheton, graduado em hidráulica e saneamento Ambiental pela Fatec SP e diretor técnico da Tellus Soluções em Meio Ambiente.

 

De acordo com Alexandre, tem sido observado influências negativas do mexilhão dourado em estações de captação e tratamento de água (tubulações e bombas), nos sistemas de resfriamento dos mancais das turbinas em usinas hidrelétricas, bem como entupimentos em tubulações. “Por este motivo, o estudo e a implementação de medidas de controle contra a proliferação do mexilhão dourado merecem a atenção da comunidade científica e empresarial, pois reflete em um grave problema ambiental e também, econômico”, adianta o palestrante.

 

Informações adicionais sobre a feira Ecofair podem ser obtidas no site WWW.ecofair.com.br

 

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FONTE:

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