As manifestações nunca foram uma coisa comum, até porque acontecem poucas vezes na vida! As revoluções também! Não dá para entender o porquê muitas vezes, até então começarem a dizer motivos comuns de insatisfação coletiva.
Nas épocas medievais, a discordância e o interesse pelo poder faziam com que acontecessem mais comumente! Entretanto, poderes foram estabelecidos e nações foram surgindo, cada uma com as suas importantes metas. Não importava o governante, os interesses tinham que ser afins.
As grandes guerras foram travadas por povos que se entendo conquistavam novos espaços e venciam os governantes que se desentendiam. O povo unido, jamais será vencido! Porem para isso tem que haver satisfação de, pelo menos, ¾ (três quartos) do povo.
Quando as coisas não funcionam bem, a insatisfação causa desunião, como diz a Bíblia em Matheus:12:25, (Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.), as insatisfações não são coisas comuns ou superficiais, mas sim por motivos irrefutáveis, alguns fatos tem valores relevantes, mas a vida, não é um fato, é um patrimônio inigualável, começa pela perda da saúde, o desrespeito aos valores morais, de segurança, paz, amor superam valores econômicos, no entanto, estes fazem com que uma família se dizime por necessidades, onde o pagamento das contas, a honestidade, o dever patriota de honrar seus deveres cívicos e morais para com o seu pais, também leva a sucumbência de uma vida! Valores que muitas vezes separados já foram motivos de guerras e lutas em outras épocas.
As manifestações não são coisas comuns, elas existem quando a intemperança, a tolerância, a sensibilidade, o respeito e acima tudo a moral são desvalidados em prol de interesses particulares ou individuais, deturpando a realidade coletiva, desvalorizando e ofendendo a inteligência, a capacidade e os direitos humanos de cada cidadão. Onde não houver amor, compreensão e igualitarismo, haverá discórdia e enfraquecimento do sistema, ao qual os manifestos populares demonstrarão, que o valor essencial está sendo desrespeitado e que o povo que antes muda tolerava tudo, agora grita e não se cala por nada.
Genilson de Souza Cabral
Ex-presidente da ONG MEAM
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